top of page
FLÁVIO ASSIS
2. Oriki de Xangô
Oriki de Xangô
Flávio Assis e Lelo Di Sarno
Oluoyó
Oba Arainã é Rei.
O punhal na garganta cortou
a palavra que zanga
A verdade na língua queimou
a mentira que mancha
O homem de honra olhou
pro teu povo sangra
na peleja do bem com o mal
o poder não contenta
No terreiro quem gira sou eu…
[quem ginga sou eu]
O pavio da justiça brilhou
no Machado de Nzazi
E o covil da cobiça exalou
o odor dos covardes
Quando o rei baixa escuta o clamor
a angústia e o anseio
Quando desce pra pista o tambor
Ninguém entra no meio
No terreiro quem gira sou eu…
[quem ginga sou eu]
Capoeira, minha fé é meu patuá
quarta-feira, danço pra saudar o meu orixá…
Oluoyó
Oba Arainã é Rei.
bottom of page