top of page
FLÁVIO ASSIS
7. Benjamin Onirê
Benjamin Onirê
Flávio Assis
Os ciganos e o ouro de Avalon,
no Valongo minha carne pesava réis
O meu corpo embrenhado na mata,
pela negra do meu orixá, Ogum Onirê
A matilha do capitão farejador.
Fareja a dor!
Da clareira vi a Guanabara, Ifé!
Picadeiro me trouxe o pão,
mãe Ciata ensinou batucada,
Odudua chegou pra girar, Ogum Onirê
O meu rastro na mata o ferreiro apagou.
Alakorô!
Benjamin Onirê, negro pierrô de Aruanda
Malabares, carrossel de alazã.
Ogum Onirê, Onirê, Onirê, Onirê, Onirê...
Onirê, Onirê, Onirê, Onirê...
bottom of page